Fundamar - Fundação 18 de Março

 

PROJETO FAZENDA ESCOLA FUNDAMAR / MONOGRAFIAS SOBRE EDUCAÇÃO

Cadernos de Estudos Sociais Fundamar e a História de uma experiência pedagógica.
Um projeto para educação e não apenas para a alfabetização

Por Maria Lúcia Prado Costa

O projeto dos Cadernos de Estudos Sociais, talvez tenha surgido da minha experiência como assistente social da Escola. Nestes dez anos de contato com a comunidade, sempre me incomodou o profundo distanciamento entre livros didáticos e a realidade de nossas crianças.

Mesmo o material didático mais progressista, e voltado para a realidade da roça, acabava por enquadrar o homem do campo numa única situação: sempre vítima do sistema e nunca como sujeito de sua história. Esta visão determinista e única não coincide com a pluralidade de situações de vida das famílias de nossos alunos: muitos assalariados; outros pequenos proprietários; outros bóias-frias e ainda, alguns que combinam uma com outra condição.

Creio ter surgido dessa minha vivência a idéia de fazer, do estudo da comunidade, objeto de pesquisa sistematizada e constante da escola, agrupando alunos, professores e supervisores nesta busca.

Nestes três anos de trabalho, com as dificuldades inerentes a todo projeto, conseguimos resultados muito positivos. O primeiro seria o descortinamento desta multiplicidade de relações sociais da comunidade, o que traz novas referências para a compreensão da constante mobilidade das famílias dos alunos; da freqüência irregular à escola; dos conflitos provocados pela bebida e da singular importância da Escola Fundamar no projeto de vida dessas pessoas.

Um segundo resultado seria assimilação da idéia que a Escola precisa intervir no amadurecimento intelectivo das crianças, propondo atividades que as levam a avançar neste processo. Em relação à História e à Geografia, portanto, passa a valer a regra que mais decisiva que a transmissão do conteúdo, seria a capacitação para a conceituação do espaço e do tempo, atributos desenvolvidos a partir da maturação dos esquemas mentais das crianças.

Um terceiro resultado seria a imersão dos professores e alunos na história e na geografia regional, num esforço de pesquisa e sistematização de dados e principalmente de relativização entre a realidade pontual e os movimentos da macro-economia, sociologia, política, etc.

É sempre bom lembrar, que este nosso projeto se insere num contexto geral das escolas públicas de Minas Gerais de priorização da realidade do aluno como ponto de partida para o processo de "leitura do mundo". Não estamos criando nada de especificamente original. Parece que estamos é sintonizados com um movimento geral de valorização da criança como sujeito intelectivo, detentor de uma cultura própria e agente participante na construção de sua autonomia como cidadão.

Aqui entra a HISTÓRIA PEDAGÓGICA 
Recuperar a história pedagógica da Escola Fundamar não seria enumerar datas de atuação e nomes dos profissionais que aqui trabalharam. Não seria tampouco levantar os dados sobre matrícula; evasão e ampliação da área física da Escola. 

Penso que a história pedagógica da Escola Fundamar possa a ser traçada a partir da definição das diversas expectativas que a Fundação 18 de Março manteve em relação ao projeto Escola Fundamar. 

Dentro desta perspectiva podemos definir, numa tentativa de sistematização, 3 períodos:

1) 1984/85: enfoque no desenvolvimento comunitário 
2) 1986/87/88: enfoque na supervisão não formal 
3) 1989/ ... : enfoque na proposta pedagógica escolar


Primeiro Período: Enfoque no Desenvolvimento Comunitário - 1984/83 
A Escola Fundamar surgiu com expectativas bem modestas, bastante aquém da amplitude que veio a ter, posteriormente. 

A Fundação 18 de Março, criada em junho de 1978, tinha na educação, juntamente com o direito e o serviço social, uma de suas metas estatutárias, sem, contudo realizar até 1984 nenhum projeto próprio nesta área. 

Até a época de criação da Escola, a Fundamar se dedicava basicamente à administração de bolsas de assistência judiciária para carentes o secundariamente a bolsas de estudo. Em 1981, em convênio com a Associação das Damas de Caridade de Paraguaçu, a Fundamar realizou um trabalho de horta comunitária para alunos carentes da cidade no local denominado "Bomba", bolso da Prefeitura Municipal. Neste projeto, os alunos recebiam uma bolsa de estudo da Fundamar para aprenderem o trabalho de horticultura num turno após a escolarização formal (realizado em escolas públicas da cidade). 

A experiência, de poucos resultados, significativos, trouxe como ensinamento para a Fundamar a idéia de qualquer projeto na região deveria vir a ser promovido e administrado pela própria Fundamar, restringindo a ação gerencial das entidades locais. 

A idéia de uma escola rural, contudo surgiu como decorrência do trabalho dos instituidores e coordenadora da futura Escola, como proprietários e gerente, respectivamente, da Fazenda Santa Rita. Preocupados coma falta de perspectivas das crianças, filhas de seus empregados, decidiram investir tia educação básica da infância da área da fazenda e das áreas a ela adjacentes. 

Sem estímulo das autoridades locais, conhecedores dos altos índices de evasão das escolas rurais do município, a Escola Fundamar iniciou seu trabalho como denominação provisória de Escola Anexa à E. E. do Bairro do Chico dos Santos.

Em 1984, houve 27 alunos matriculados para um único turno de escolarização em sala multisí3eriada mas já integrando o ensino formal ao pré- profissionalizante.

Também neste ano, a Escola obtém seu decreto de autorização para funcionamento e a Fundamar firma com a SETAS - Secretaria do Estado do Trabalho e Ação Social, à época, sob coordenação do Secretário Ronan Tito, convênio de apoio para a Escola Fundamar, onde se inclui elaboração do projeto técnico; ajuda de custo e transporte para viagem dos técnicos. 

Em 1985 a rede física é ampliada, com recursos da Fundamar, cada turma tem sua sala, inclusive o pré de 6 anos.

No 2º semestre de 1985 a jornada escolar é duplicada para que os alunas (120 crianças matriculadas), à tarde, freqüentassem as oficinas de pré-profissionalização. Inicialmente os alunos de 1ª a 4ª série faziam o rodízio por todas as oficinas em módulos de 50 minutos: palha e retalho/fiação/cerâmica/horta. 

Posteriormente se percebeu a necessidade de fixação dos alunos por maior tempo numa oficina eliminando-se o rodízio. 

A definição das oficinas de trabalho não obedeceu a. nenhum critério prévio, nem à observação de experiências afins. Em linhas gerais, procuravam-se ofícios ligados à matéria-prima disponível no meio rural e com alguma tradição na região. Mas a instituição da oficina o seu desenvolvimento sempre dependeram da disponibilidade da mão-de-obra artesã, bastante escassa na região.3

Neste período de implantação os objetivos do Projeto Fundamar são muito amplos: além das crianças, pretendia-se atingir também as famílias dos trabalhadores rurais. O trabalho era norteado por slogans, como: "Fixação do homem no campo", "Agricultura orgânica", "Geração alternativa de renda". 

Para tanto se previa com o trabalho direto na comunidade (clube de mães; time de futebol; conjunto musical) a divulgação de normas corretas de plantio; higiene; educação para o lar; direitos trabalhistas; história de vida, etc. 

A expectativa de que a comunidade se organizasse e superasse os entraves a sua emancipação era evidenciada na proposta de que o Projeto Fazenda Escola Fundamar viesse a ser gerenciado por um conselho Comunitário e a Fundação 18 de Março sairia do Projeto. 

Analisando este período de implantação percebemos que à falta de uma proposta pedagógica própria, o Projeto Fundamar incorporou a ideologia do senso comum sobre educação mirar por classe trabalhadora. Nesta visão a escola, por si, tomaria a si o encargo de superar os entraves para a emancipação dos trabalhadores rurais. 


Segundo Período: Enfoque na Supervisão Não Formal - 1986/87/88 
Preocupada com a eventual distorção entre suas propostas e a supervisão eventualmente disponível nos quadros da SEE-MO, a Fundamar opta neste período por evitar a contratação de supervisares da rede oficial de ensino. 

O esforço da Fundamar se concentra na formação de um administrador local do Projeto, para suprir a ausência de D. Creusa, coordenadora do mesmo, ainda residente em Belo Horizonte. 

Para tanto, é contratada Cândida Prado, no período do 2º semestre de 1985. Com o insucesso da experiência de contratação de uma pessoa da cidade, é contratada uma professora de Belo Horizonte, Vilma Avelino, que exerce a função de administração da Escola no período do 1º semestre de 1986. 

Após a experiência das duas administradoras, uma em Paraguaçu, outra de Belo Horizonte, é forjada a transferência da coordenadora do Projeto, D. Creusa, para Paraguaçu em maio de 1987. 

Paralelamente às experiências administrativas, experiências pedagógicas vêm sendo testadas, neste período. Procurando-se uma supervisão mais adequada aos amplos objetivos do projeto, é contratada unia pedagoga de Belo Horizonte, Maria Auxiliadora Franco, que trabalhou aqui somente durante o mês de agosto de 1986. 

Nova tentativa é esboçada com a pedagoga, Sônia de Oliveira, então residente em Machado, mas a experiência não se concretizou 

Data de novembro de 1986 o convênio com o FNDE - Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (MEC) para a construção das oficinas de fiação e cerâmica (hoje Artes e 0fícios). 

Em 1986 iniciou-se o 1º plantio de batata na Escola. 

Persistindo o objetivo de se atingir a comunidade, houve a experiência de aula noturna para os adultos como Curso de Educação Integrada. Os resultados não foram bons 4, e a experiência durou de 1985 a abril de 1986. 

Já nesta época é introduzido na Escola o material didático do Programa MG-II, projeto de desenvolvimento comunitário para o pequeno produtor rural de Minas Gerais. A cartilha Vivina e Fafau é adotada, mas de forma superficial o sem grande adesão da professora de 1ª série.5

Já 1987 iniciou-se o ciclo básico de alfabetização, procurando integrar o 1º e o 2º ano de 1º grau e com isto diminuir os índices de evasão. 

Neste período procura-se suprir a ausência de supervisão pela reciclagem de pessoal: cursos para monitores de oficinas com artistas plásticos de Belo 'Horizonte (Amílcar de Castro; Edmar Almeida), estágio cerâmica no Salão do Encontro em Betim; cursos com o pessoal da Delegacia Regional de Ensino (Sandro Zava); palestras de especialistas de educação da SEE-MG (Luzia Ribeiro Pereira) o cursos na escola com professores de Belo Horizonte (Mirian Machado - recreação) e Annie Rosestaian (tecelagem) etc. 

As reuniões de "reciclagem" têm como preocupação a divulgação da proposta do Projeto Fazenda Escola Fundamar e a superação dos problemas de convivência através de técnicos de dinâmica de grupo.

Em 1988 iniciou-se um trabalho de aulas de português com os professores com a orientação da Alzira Umbelino, professora de Português em Belo Horizonte. 

Também em 1988 cria-se a oficina "Classes preparatórias" definindo como objetivo de pré-profissionalização para o CBA a feitura de um objeto útil com matéria-prima do meio rural. 

Em 1988 inicia-se o atendimento à comunidade do Macuco somando-se uma matrícula de 250 alunos. 

Analisando este período, constatamos a inconstância das propostas pretendidas por diversos motivos convergentes: 

- indefinição do calendário oficial para o trabalho de formação dos professores; 
- ausência de equipe técnica local capacitada para realizar este trabalho; 
- e, ainda e principalmente, a pouca ressonância da linha de pensamento dos técnicos convidados “de fora” sobre a prática correta dos professores da Escola. 

Para a pré-escola (pré de 6 anos criado em 1985, ampliando sua matrícula até a criação do maternal em 1988) é contratada a supervisão mensal da psicóloga Isa Teresinha Rodrigues, com experiência em creches comunitárias da periferia de Belo Horizonte.

Neste período pouca coisa é concretizada em termos de integração oficinas e escola formal. Os objetivos propostos em agosto de 1985 de que a oficina seria o local ideal de verificação o teste da adequação de ensino formal para os alunos não se realizaram. 

A proposta de que um professor da escola formal alocado em cada oficina fizesse a "ponte" entre o conteúdo da educação pelo trabalho não fruticou. 

Muitas experiências foram testadas para integrar oficinas e escola formal. A mais extremada delas foi um painel quinzenal afixado no quiosque resumindo o programa de cada turma na sala de aula na oficina. 


Terceiro Período: Enfoque na Proposta Pedagógica Escolar - 1989. 
O período iniciado em 1989 é marcado por uma reorientação da linha de ação da Fundamar em relação ao Projeto Fazenda Escola Fundamar. 

Em primeiro lugar firmou-se o primeiro convênio entre a Fundamar e a SEE-MG dando forma jurídica à cooperação que já vinha acontecendo desde o início. 

Em segundo lugar, procedeu-se ao recrutamento para compor a equipe técnica da Escola, de professores do seu próprio quadro funcional. Em 1989 a professora Assunta Maria Valério Pereira exerceu a função de supervisara e a professora Maria Aparecida Araújo de Brito, Doca a função de auxiliar de serviço social, cargo que ocupou até o final de 1.990. 

Procurava-se integrar o trabalho de ambas as professoras em suas novas funções com debate de temas relacionados às questões sociais da região. 

Em 1990 a professora Assunta, por licença médica, é substituída pelo professor José Roberto Tomé na função de supervisar. 

Este período é marcado pela divulgação da proposta de nucleação do ensino rural em nível nacional. 

Fortalecia a idéia de escola em detrimento da idéia de desenvolvimento comunitário a Escola Fundamar centra sua ação na pesquisa de uma pedagogia escolar propriamente dita. 

Neste novo contexto, a comunidade, passaria a ser atingida não pela Escola diretamente, mas pelos alunos da Escola no projeto de extensão real, expressão retomada (e revista) da prática da EMATER. 

Caberia aos alunos extensionistas rurais promover em seu grupo de convivência a organização comunitária em torno de questões de saúde; saneamento; cultura; lazer, memória e direitos sociais. 

Em 1989 são criadas as oficinas de culinária, datilografia. A proposta de extensão comunitária norteou o convênio entre a Fundamar e o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Através deste convênio se montaram além das oficinas novas, o refeitório e o barracão de almoxarifado. 

Em 1991, criou-se a oficina de marcenaria. 

No esforço de se aprimorar uma pedagogia à Escola Fundamar são introduzidos os módulos temáticos. 

A proposta dos módulos era de que a escola discutisse um mesmo tema durante um determinado período, com profundidade e visão crítica. Pretendia-se levar o aluno através da experiência concreta elaborar conceitos próprios e críticos sobro o tema estudado. A proposta incluía a integração de conteúdos da língua da natureza e da sociedade. Procurava-se evitar os temas e a forma da escola tradicional (datas cívicas; valores padronizados, estética pasteurizada; repetição de slogans, etc.)

Os módulos foram produzidos no período pode 1989/90 e 91. Depois disto, com a "redescoberta" dos livros do Programa MG-II, principalmente por livros didáticos, os módulos são propositadamente reservados a uma posição secundária. Com isto se pretendia dar prioridade absoluta à cartilha "Novos Caminhos". 

Visando descentralizar a supervisão das diversas áreas da Escola a partir de 1992 um supervisor para pré-escola; um para 1ª a 4ª série, uma para oficinas o uma para os bolsistas. 

Foram eles, na mesma ordem: Berenice Sant'Ana, Assunta Valério; Maria Lúcia Prado Costa e José Roberto Tomé. 

Em 1993 a Escola obteve autorização da SEE-MG para abrir turmas de 5ª a 8ª série do 1º Grau. Para tanto contratou-se como supervisora, Dayde Campos Prado. 

Neste mesmo ano tem início o projeto "Caderno de Estudos Sociais" o patrocínio da VITAE-Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social, e da SEE-MG. Este projeto, implementado em 1993, 1994, e 1995, paulatinamente para o CBA II 3ª série e 4ª série, tem como objeto fazer da realidade do aluno objeto constante de estudos e investigação da Escola. Foi desenvolvido em 3 frentes, a saber: produção do caderno de Estudos Sociais pelo próprio aluno objeto constante, de estudo e investigação da Escola. Foi desenvolvido em 3 frentes, a saber: produção do caderno de Estudos Sociais pelo próprio aluno, formação de um Banco de Dados sobre o Tempo e o Espaço da Comunidade e, ainda, grupo de estudos com as supervisoras. 

Em 1994, a supervisora de 1ª a 4ª série, Assunta Valério, saiu da Escola sendo substituída pela então supervisara de pré-escola, Berenice Sant'Anna. A supervisão de pré-escola passou a ser exercida por lzabel Coelho. Neste mesmo ano, Dayde Campos Prado foi substituída por Clariselma Carneiro. 

Em 1997, por força do convênio entre a Fundamar e a SEE-MG, a Escola voltou a ter duas supervisoras pagas pela Secretaria, sendo elas Bernadete Selicani (Supervisora de Pré o CBA) e Maria da Conceição Morais Taglialegna (supervisora de 3ª à 8ª séries).
Educadora, Historiadora e Assistente Social da Fazenda Escola Fundamar. Confira outros trabalhos na página Editoria

A área para funcionamento da Escola foi cedida em comodato à Fundamar pela Fazenda Santa Rita SIA. Em 199- foi feita a doação em caráter definitivo.

A orientação desta época era dada pela professora Maria Consuelo Costa, Conchita, futura diretora da Escola no período de 1987 a 1991, inclusive.

A horta era coordenada à época pelo pesquisador Sr. Fram Leber, austríaco especializado em agricultura orgânica, e pelo engenheiro agrícola Flávio Barcelos de BH. A cerâmica era coordenada por Pierro Fatosint artista plástico francês. A oficina de fiação e tecelagem era coordenada por Francisca Martins e Alzira Mendes, da Cidade de São João da Mata, todos residentes na Escola.
O curso de educação integrada era ministrada pelo Prof. Júlio César Souza, pela Prof.ª Maria Helena Junqueira e Cláudia Viana.

A cartilha Vivina e Fafau convive com a cartilha já adotada na Escola "Caminho Suave".

Relatórios arquivados no serviço social. 

Para divulgação do Projeto é feito um boletim mensal de agosto de 1987 a dezembro de 1988, também arquivados no serviço social.

Em 1989 esta supervisão é cancelada após avaliação dos poucos resultados decorrentes da inconsistência do atendimento "em loco". Em 1991 novo convite feito, agora através da AMEPPE - instituição de trabalho da mesma psicóloga. Por esse novo contrato pretendia-se maior assiduidade da supervisão e a ampliação da equipe de supervisares.
 
 
 
HyperLink
 
HyperLink
 
HyperLink
 
HyperLink
 
HyperLink
 
 
   
 
 
   
 
 
     
 
© 2007 Fundação 18 de Março. Todos os direitos reservados.  
Sede: Rua Manoel Couto, 105 - Cidade Jardim
Belo Horizonte - MG - CEP 30380-080
Tel.: 3282-4363 - Fax: 3281-2015
Fazenda Escola Fundamar: Rodovia MG 453 - Km 7
Paraguaçu - MG - CEP 37120-000
Telfax.: (35) 3267-2309