FUNDAMAR

PROJETO PRESERVAÇÃO BIBLIOTECA

BIBLIOTECA HOMERO COSTA DA RUA BERNARDO GUIMARÃES

Esta Biblioteca começou a ser formada por Homero Costa em Machado. Muitos livros trazem o carimbo de propriedade nas décadas de 20 e 30. Poucas coleções exceto quanto às enciclopédias com destaque para o Larousse e para o Larousse mensal. De Machado de Assis, apenas “Dom Casmurro” e “Quincas Borba”, mas a obra de Eça de Queiroz completa. Como quase completo Ruy Barbosa. Com a vinda para Belo Horizonte é que o atual administrador da Biblioteca adquiriu Machado de Assis completo na edição Jackson e quase tudo que sobre ele se publicou em português. A coleção Obras Clássicas, ainda da Jackson, foi uma oferta do Dr. Antônio Carlos Pereira de Castro. Em matéria de dicionários, esta biblioteca é rica e por isto mesmo a relação deles vai em página separada a Transcrição em 06/04/98 - com 725 Autores e cerca de 1.500 a 2.000 títulos.

BIBLIOTECA FAZENDA SANTA RITA
Houve um momento que os proprietários da Fazenda Santa Rita sonharam com uma biblioteca de leitura amena para desfrute nos fins de semana, que os fazendeiros urbanos pensavam poder desfrutar. Fins da década de 70. Muita coisa aconteceu nessa terrível década. Morreram os principais ídolos da família: Lacerda, Corção, Amílcar de Castro, D. Olavina e quem mais? A principal, aquela querida futura e já líder que chamara a atenção para a morte dos ídolos como que prenunciando uma mudança radical nos planos de vida. E de fato com esta morte foi-se o projeto de um ou mais meses na Europa, passando pela Paraíba e voltando para Belo Horizonte ou para a Fazenda, como a melhor de todas as viagens. Desfez-se o sonho brutalmente afogado, mas não se desfizeram os livros para garantir o otium com dignidade.

BIBLIOTECA JURÍDICA
TRATA-SE de uma biblioteca selecionada para advogados militantes, com algum espaço para as obras clássicas da literatura jurídica brasileira e internacional.
Histórico
A biblioteca tem toda a Legislação Federal Brasileira desde o Império e se gaba de, com os equipamentos eletrônicos disponíveis aos seus advogados, controlar toda a legislação vigente no País.
É uma biblioteca dirigida a militantes da área jurídica. Construída paulatinamente desde o início do século passado. Tem, além de todas as leis, desde o império, a coleção completa da revista LEX com todas as principais portarias e instruções de nossa prolixa burocracia. Coleção completa da Revista de Direito Administrativo e das melhores fases da Revista dos Tribunais, da Revista Forense, da Jurisprudência Mineira, Revista dos Tribunais: Supremo, Superior e de Alçada e os livros clássicos ou mais conhecidos do direito brasileiro com destaque para o “Tratado de Direito Processual”, de G. Chiovenda traduzido por Menegale. Ennecerus completo e Cunha Gonçalves para destacar os estrangeiros.
A sua classificação vai pelo sistema decimal para facilitar a localização da matéria pela etiqueta numerada. Assim Bevilaqua nunca está junto, mas será encontrado ao de Carvalho de Mendonça se a obra for sobre direito comercial ou com Pontes de Mirante se for direito público ou os demais vários direitos traçados pelo mestre de Alagoas.
As obras são designadas por matéria e identificáveis pela numeração da classificação decimal, sem referência ao nome dos autores ou aos respectivos títulos. Chioventa, por exemplo, no “Tratado de Direito Processual Civil” é encontrado sob o n. 347.900(812); Clóvis Bevilaqua com o seu “Comentários ao Código Civil Brasileiro” é encontrado sob o n. 347.000 (8) e qualquer título de Direito Constitucional, por mais conhecido ou desconhecido que seja é encontrado sob o n. 342.000 e a sequência de algarismos que dizem respeito ao assunto específico, como por exemplo, Constituições Estrangeiras 342.020 (02); Mandado de segurança 342.720 e assim por diante.

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