Arquivo Carlos Lacerda na UnB - História Resumida
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Trata-se de um dos arquivos mais ricos sobre a vida política e cultural do Brasil, abrangendo o período de 1930 a 1977, organizado pela UnB com financiamento parcial da Fundação 18 de Março - FUNDAMAR.
Após a morte de Carlos Lacerda (23.05.1977), a sua família doou, em 1979 à UnB, a vasta documentação legada por ele. Estes documentos ficaram por quase vinte anos em caixas de papelão tal como foram entregues pela família, sendo objeto de eventuais consultas de historiadores e curiosos. Em 1999, a Universidade preocupada com o risco que estavam correndo tão importantes documentos para a história recente do país, procurou patrocínio para organizá-los.
O apoio veio da Fundação 18 de Março - Fundamar, na forma de financiamento.
O que está arquivado corresponde a 26,54 metros lineares de documentação textual (aproximadamente, 159.240 folhas), 4.426 ampliações fotográficas, 266 slides, 86 discos de vinil, 2 fitas gravadas. 50 mil documentos. A maior série de documentos, em termos quantitativos, é sobre a Vida Política com os documentos relacionados à atuação de Carlos Lacerda à frente do Governo do Estado da Guanabara. Um dos primeiros frutos da Organização do Arquivo foi a descoberta de capítulos inéditos da autobiografia "Rosas e Pedras de Meu Caminho" publicadas em convênio entre Fundamar e UnB em 2001. Em seguida (2002) um trabalho de pesquisa e seleção pela Fundamar, foram publicadas de Carlos Lacerda: “Vinte e um Contos Inéditos” e “Três Peças Teatrais: "O Rio", "A Bailarina Solta no Mundo" e "Amapá ou o Lobo Solitário". Em 2005 foi publicado os dois volumes da obra “Minhas Cartas e as dos Outros” , em convênio com a Editora UnB.
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